Hoje escrevi quem era numa folha. Só para mim. Despida e nua de conceitos abstratos e complexos.
Depois apaguei.
Decidi não enviar.
Queriam que eu abrisse o coração e ao som de uma música arruaceira disse para mim coisas que até hoje só pensava.
Nunca tinha feito isto.
Disse coisas feias. Reais e pronto.
E é isto.
Ainda sou aquilo. De outras formas diferentes e mais rústicas.
Puro e duro.
Coerente?
Já acordei em cadeiras de hospital à espera de alguém, com a esperança de que a partir dali o mundo começasse a ser diferente e as pessoas não olhassem mais para mim como se eu pudesse fazer alguma coisa.
Há coisas que eu não podia ser, fazer. Só sentir.
Já fiz porcaria, da qual me orgulho =)
Foi bom estragar aquele milho todo ao senhor. eheh
E mais estrgava... se houvesse!
Escrevi o que queria mostrar. Mas depois relativisei o assunto, seleccionei o texto e "delete".
Às vezes basta ler para se saber, depois já não interessa.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Amanhã será outro dia
Deitas-te.
Adormeces devagar.
Ela já está a descansar. Já lhe colocas-te o cobertor, já a aconchegas-te.
Há dias assim, não possiveis.
Olho para ti, não me vês, não faço barulho.
Dou-te um beijo de boa noite na tua face quente de fada mágica e sublime.
Amanhã estarei contigo. Dar-te-ei a mão pela cidade.
O vento trouxe a chuva e com ela a lavagem dos dias sujos, dos passos errados.
Quero-te ouvir e quero tanto...
Como estarão os teus olhos?
Tenho reparado que os dias estão longos...
A chuva não deixa caminhar sem nos molhar.
Saberá ela que aproxima pessoas debaixo do chapéu?
Gosto mesmo dela.
Adormeces devagar.
Ela já está a descansar. Já lhe colocas-te o cobertor, já a aconchegas-te.
Ela ficará bem.
Há dias assim, não possiveis.
Olho para ti, não me vês, não faço barulho.
Dou-te um beijo de boa noite na tua face quente de fada mágica e sublime.
Amanhã estarei contigo. Dar-te-ei a mão pela cidade.
Respirar.
O vento trouxe a chuva e com ela a lavagem dos dias sujos, dos passos errados.
Quero-te ouvir e quero tanto...
Como estarão os teus olhos?
Tenho reparado que os dias estão longos...
A chuva não deixa caminhar sem nos molhar.
Saberá ela que aproxima pessoas debaixo do chapéu?
Gosto mesmo dela.
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