quinta-feira, 31 de março de 2011

Já sei!!!!

Já sei o que quero ser quando for grande.
Depois de tantos anos já sei,
já descobri,
encontrei finalmente a resposta... bem, respostas!
Sim, duas coisas que quero ser!

Número 1 - Contadora de histórias
Número 2 - Pessoa que escreve sons

Bem, a número 1 é daquelas coisas que um dia aconteceu: tinha pensado numa manhã "bom bom era passar o tempo todo a contar histórias aos putos, pah" vai daí, durante a tarde, contaram-me que tinham ido a uma escola em que pagaram a uma senhora pra ir lá contar histórias.
EURECA!! Que esperta que eu sou!

A número 2 consiste no seguinte: quando ouvimos um barulho só ouvimos, ele não aparece escrito em lado nenhum; conhecemos o "toc toc", o "splash" e mais uns quantos e tal.
Por isso a ideia é mesmo ser alguém que escreve as tais onomatopeias.
Acho que é brilhante.

E pronto, é só.
Por enquanto.

segunda-feira, 28 de março de 2011

As segundas-feiras serão sempre eternamente segundas




A manhã raia. Não: a manhã não raia.
A manhã é uma coisa abstracta, está, não é uma coisa.
Começamos a ver o sol, a esta hora, aqui.
Se o sol matutino dando nas árvores é belo,
É tão belo se chamarmos à manhã «Começarmos a ver o sol»
Como o é se lhe chamarmos a manhã,
Por isso se não há vantagem em por nomes errados às coisas,
Devemos nunca lhes por nomes alguns.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa




Ah! Querem uma luz melhor que
a do Sol!
Querem prados mais verdes do que estes!
Querem flores mais belas do que estas
que vejo!
A mim este Sol, estes prados, estas flores contentam-me.
Mas, se acaso me descontentam,
O que quero é um sol mais sol
que o Sol,
O que quero é prados mais prados
que estes prados,
O que quero é flores mais estas flores
que estas flores -
Tudo mais ideal do que é do mesmo modo e da mesma maneira!

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa

As músicas...ai as músicas

Bolas de sabão flutuantes...

Folhas de árvore que voam com o vento como se tivessem fios transparentes (ou mágicos) que a levam para cima, para o céu...

Olho para a rua, pelo vidro do autocarro.

Recordo aquele sorriso que já não vejo, aquela voz que já não oiço, o calor que já não sinto, o cabelo que já não corto.

Lembro-me que naquela manhã queria ter ido visitar-te.
Penso no que seria de mim se o tivesse feito.
Sempre me fez impressão não teres os óculos quando lá estiveste.
Eu já lá estive sem óculos. E não gostei mesmo nada, sentimo-nos claustrofóbicos.

Bolas de papel de furadores.
Muitas.
Passeios com música a tocar na cabeça que não nos dá vontade de parar.
Teorias longínquas de desconhecidos que nos ajudam sem saberem porquê.

Deve ser o Amor que nos faz viver, mas enquanto não sabemos, enquanto não o dizemos...Ficamos.

"Mesmo quando já não fores bonito eu vou gostar de ti. Porque gosto de ti."
E é esta a minha forma de dizer aquilo que não digo.
E já devias de saber que em mim há coisas que nunca se irão perceber, coisas que vou ter sempre dificuldade em dizer se não me ensinares, se não deres o primeiro passo.

Acho que todos temos medo de dizer coisas e um dia nos arrependermos de o dizer.
Eu tenho medo por não querer falhar.
Todos precisamos de um espaço para falhar. Mas eu não me permito.

terça-feira, 22 de março de 2011

Os homens. Eles também sentem.

Depois de sentados a mesa ficou, sem planeamento, dividida.
Lado esquerdo para os homens, lado direito para a senhoras.

A tarde já ia longa, mas os enchidos e o pão despertavam o apetite. E a hora que o senhor demorou a preparar todo o lanche levou-nos a sentar e conversar mais um pouco.

E depois... depois veio aquele momento, um daqueles que serão únicos para sempre e para os quais temos de estar atentos.

"Desculpa não ter vindo mais cedo, mas eu emociono-me sempre com estas coisas" - disse o homem

"Oh, não faz mal, nós percebemos" disse a mulher.

Depois houve aquela pausa, sabem?
Aquela em que todos sentem a força e proximidade com aquelas palavras.
Ainda ninguém as tinha dito, ninguém tinha revelado o porquê de ter demorado a ir ali.
Ninguém.

Mas aquele homem, um daqueles que aparentam a força da guerra, que trabalham no campo para dar de comer aos filhos, disse-o, à frente de todos, sem medo de revelar os medos e as fraquezas.

A pausa termina e o outro homem também deixa cair a armadura.

"Estou-te muito agradecido. Naquele dia em que ninguém sabia de nada mas tu sabias, nós passamos por ti, estava lá mais gente, e para que ninguém percebesse mandas-te um beijo para ela, que estava dentro do carro"

Este homem demorou alguns minutos até conseguir dizer esta frase.
Demorou porque quando ia começar a falar a emoção foi demasiada para aquele corpo que já foi atirador e que um dos seus maiores medos foi atravessar uma barreira de soldados inimigos.

Não chorou, porque os homens não choram perante as suas amadas e frágeis mulheres.
Porque são homens de Vida. Porque o silêncio ainda ajuda a acalmar a dor.

E voltou o silêncio. Ouviam-se pães a ser cortados, vinhos a serem bebidos, carros a passarem lá ao fundo.

As Coisas Importantes e que Ficam Sempre Latentes lá Dentro, Foram Ditas.
E não interessa porquê.

As conversas sobre outras coisas foram retomadas.

Há quem fique muito contente e aliviado porque ela se estar a aguentar, porque fala mais, porque mostra a dureza das mulheres que têm homens de barba rija a lutarem com elas.

"Vê, agora não tem que gastar dinheiro para pintar o cabelo" digo eu. E a frase foi dita de forma cúmplice, baixinho, para que ela falasse mais um pouco e percebesse que afinal, ele vai voltar a crescer.

Ela ri-se "pois, isto agora é só vantagens, só preciso de comprar chapéus"

Esta é uma das minhas famílias emprestadas que o universo aprontou.
Esta foi uma das tardes mais importantes da minha vida.
Esta foi uma das grandes provas das coisas que defendo e que, no final das contas, interessam.

As lágrimas presas no coração, o baixar as armas, a força, a coragem, o aceitar os desígnios dos dias, as provas difíceis.

O resto são... merdices. O resto só interessa a quem não sabe e nem quer saber. E esses...esses não valem nada.

Fico grata.
No final não dizemos o que queremos dizer.
"Força" é sempre a palavra que sai.
Só nos resta confiar e continuar as visitas.
Por que a felicidade não é o que o mundo pensa que é.
E nestas visitas levamos as palavras que lhe fazem falta.

Familia e o universo

A família foi uma das grandes invenções do universo.

E digo eu, que ando numa de cristã, que é de facto uma grandessíssima ideia.

Eu explico: então perdoar e ajudar quem nos é próximo (amigos, namorados e essas pessoas que "escolhemos") é fácil, todos sabemos isso, todos!

Agora expliquem como é que ajudamos uma pessoa da família, tipo tio ou primo afastado, que muitas vezes não nos dizem nada ao coração?

Simples: são do nosso sangue e não temos desculpa.

O universo deu-nos a oportunidade de ajudar alguém que precisa só pelo facto de termos uns genes ou coisa assim em comum.

Um desconhecido que passa a conhecido, uma pessoa que nos faz ser úteis e que à partida não ajudaríamos.

Se não dizemos olá a quem passa por nós na rua, a estas pessoas distantes mas da família acabamos por dizer, acabamos por tentar conhecer, acabamos por nos aproximar.

E só porque as linhas da árvores genealógica nos ligam.

O universo arranjou uma forma de conhecermos algumas pessoas que não apenas aquelas que escolhemos e eu cá acho que isso é altamente.

Depois, no final de contas, até gostamos de as apresentar e dizer "este é o meu primo" "esta é a minha tia do norte".

Claro que isto não é condição para sermos amigos para sempre, mas damos um pouco de nós a alguém que não sabemos como está.

Não é falsidade nem obrigação é simplesmente um dos efeitos que o universo lá aprontou.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Estátua de algodão

Quando ela se deita, tudo o que nela é brusco e violento adormece muito antes do seu corpo. É por isso que depois do jantar ele conta os minutos um a um, à espera do momento em que lhe pode perguntar como correu o dia, uma pergunta trivial que deixou de o ser há algum tempo, não se lembra bem quando. Ela responde sempre abanando os ombros como se quisesse enxotar a pergunta. Às vezes fazem amor, embora raramente, e quando o fazem acabam abraçados até adormecerem os dois. Nessas noites não há trivialidades.
Normalmente é ele quem adormece primeiro, e ela petrifica o corpo como uma estátua de algodão para não o acordar. Petrifica o corpo, não a mente, que fica a responder a si mesma à pergunta que nessa noite ele não fez porque fizeram Amor. A merda do dia nunca correu bem, e é só nessas alturas que ela gostava de lhe poder dizer isso, que a violência latente que nela habita não é por ele, é pela merda do dia. Pena ele estar a dormir.
Ele não sabe que nela, as palavras que lhe vão ficando prisioneiras nos lábios sempre que abana ombros também a vão aprisionado nelas. É uma ansiedade crescente que a impede de dormir depois do sexo.
Ela não sabe que nele, esses raros actos de Amor e sexo são sempre o sinal de que o dia seguinte será melhor, e que é essa aparente acalmia, aninhada numa estátua de algodão, que o põe apressadamente a sonhar.

Retirado de http://naocompreendoasmulheres.blogspot.com/search?updated-max=2011-03-06T23%3A29%3A00Z

sexta-feira, 11 de março de 2011

Porque a nossa teoria está num livro

"Seja feita a vossa vontade, Senhor. Porque tu conheces a fraqueza do coração dos teus filhos e só entregas a cada um o fardo que pode carregar. Que tu entendas o meu amor porque ele é a única coisa que tenho realmente meu, a única coisa que poderei carregar para a outra vida. Faz com que ele se conserve corajoso e puro, capaz de continuar vivo, apesar dos abismos e das armadilhas do mundo." (Paulo Coelho)

quinta-feira, 10 de março de 2011

E se te pedir

Estou a ouvir uma música bonita.
E já devias saber o efeito que as músicas bonitas têm em mim.
E devias porque tens que perceber.

Tens que perceber que...

Não vais a lado nenhum.
Não.
Não vais.
Vais ficar.
Ficar.
Ficar comigo.

Mesmo que queiras, mesmo que o fardo seja demasiado pesado,
mesmo que tudo te canse, mesmo que os meus maus dias sejam demasiados,
mesmo que as lérias te fartem, mesmo que... a minha genética te mostre o que há para além...

E vais ficar porque...

Porque não tenho nada e esse nada chega.






quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma nova descoberta

O Amor, meus caros, é algo que se tem no peito.
Nós somos o Amor.

Nós é que o temos e nós somos o que temos dentro do peito.
O resto são acessórios que vão caindo com o tempo.


Penso que o temos mas não está completo. Não está porque é demasiado nosso, talvez demasiado só nosso e que acaba por ser egoísta...
Por isso precisa do outro.

Por isso talvez os príncipes, ou o "tal" não exista, isto é, aquele que nós acharmos que completa a outra parte é que é.. não de uma forma determinista, não é "és tu e pronto!"

Mas esta ideia é melhor que outras ideias que tenho tido, porque esta não inclui só o Amor de paixão.
Inclui a família e inclui todas as outras coisas e pessoas que amamos.

Por isso... talvez a nossa parte seja assim pequenina, para que possamos amar várias coisas.

São finitas as coisas que podemos amar? Ou seja, só podemos amar, por exemplo, 20 coisas?
Não.

Porque não sabemos o tamanho do amor completo. Ele pode ser infinito, logo podemos amar infinitas coisas.

Talvez por isso se diga que não se consegue explicar, porque o infinito é difícil de explicar.

Tendo em conta que somos seres subjectivos, o que sentimos depende sempre das nossas especificidades como pessoas, das experiências, do ambiente e genética também, podemos amar coisas diferentes; por isso eu não posso dizer que não é amor o que alguém sente por alguma coisa (?).

Será?

Será que afinal não posso? raios pah...

Acho que posso se a pessoa me explicar o que sente por tal coisa como paixão, por exemplo... isto é: "ai que eu sinto borboletas na barriga, ai que fico toda nervosa, ai que estou sempre a pensar nele, ai e tal coiso..." Raios, isto é paixão... ou não é?
Para mim o amor é o estádio seguinte, ou o seguinte depois do seguinte...

Por isso é que a magia e o conhecimento do Amor do outro e consequentemente do outro, faz parte aqui do segredo. Acho que não podemos amar o que não conhecemos. Nunca conhecemos em pleno alguém, mas acho que podemos conhecer o seu Amor.


Alguém dizer: "Ela/Ele é o meu Amor" quer dizer que ela/ele é quem completa aquela parte.

Mas... o Amor pode ser um sentimento? Isto é, eu posso achar que o que me completa não é uma pessoa mas a Liberdade, por exemplo...

Será?

Bem, essa liberdade deve ter que estar materializada nalguma coisa, ou não...

Ai ai...


No fundo também importa que não tenhamos empurrado uma parte do nosso Amor para que o outro caiba... Não pode ser assim. Se não sentimos não podemos "inventar"

Nó vamos para o Amor de alguém com todos os Amores que temos no peito.

Por isso é que o Amor é tão bonito, porque eu tenho em mim o Amor que as pessoas que eu amo têm no seu Amor. Não amamos as pessoas que aqueles que amamos amam só porque essa pessoa a traz consigo, mas temo-los em nós. Amamos as pessoas como elas são e elas são o que são porque amam outras coisas e outras pessoas.
Somos o que temos no peito e nós temos as coisas e pessoas que amamos no peito.

É por isso que estamos todos mais próximos uns dos outros sem darmos conta.

Deus Ama-nos.
Deus tem-nos no seu peito.
E se amarmos Deus temos o mundo todo em nós, porque ele ama toda a gente.

E mesmo que não acreditemos em Deus, o principio é o mesmo, estamos todos ligamos, porque de alguma forma amamos alguém e esse alguém traz em si outras pessoas.

Se formos para a rua com este principio... seriamos todos mais simpáticos e compreensivos.
Atrevia-me até a dizer que seriamos mais felizes.

Porque o Amor carrega em si os outros sentimentos e deveres perante o outro. E a consciência colectiva é uma deles.

Sentiremos... Amor?

... Sentimos o Amor quando ele entra... devagar?

É uma coisa que chega mais devagar. Não nos corta a respiração, mas arrebata-nos o pensamento. Não nos tolda a razão, porque sabemos ao que vamos. E gostamos do caminho. Não faz o coração saltar do peito. Antes nos dá a certeza de que ele bate no ritmo certo. (http://girls-go.blogs.sapo.pt/)

Afasto a ideia dos pensamentos do dia.

No fundo acho que a maturidade nunca chegará tão longe em mim; acho que, se pensar mesmo a sério nisto e não só como desenvolvimento de um tema, não tenho o direito de pedir tal coisa a alguém.

Dou a liberdade para saírem porque sei que há coisas demasiado pesadas, que o futuro pode trazer a dificuldade do sentimento.


A genética está cá.
A loucura, a libertinagem, o desprendimento, a emoções fáceis... há coisas que os dias não levam, que não mudam, que o tempo, esse sacana, não muda...


E eu penso que perdoo.
E eu penso que lhe digo "não faz mal se não quiseres ficar, podes ir."

Não se sabe muito bem, mas quem vive no limbo tanto tempo, quem levou pancada sem lhe tocarem, quem cresce na incerteza do que os outros querem de si, quem aprendeu apenas a seguir com o que tem à mão, não é um revoltado com o tempo (!), não, isso não... não é frio, nem snob... simplesmente nunca espera muito dos outros, não conta lá muito com eles, mesmo que "estou aqui sempre que precisares". Sabe-se que sim, mas... na hora não se recorre a essa escolha.
Acho que é por isso que deixo ir.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Parabéns


E foi assim.
As cadeiras ficaram ocupadas. Os risos ficaram preenchidos. Os pratos ficaram vazios.

Na verdade... Na verdade foi ainda melhor que isto.

Na verdade, naquelas horas, nada podia ser melhor.

Até as velas que não se apagavam, até a salada sem cebola, os copos enfeitados com uma fita do mickey, as entradas que não se comeram, o bolo.. ai o bolo...

Não tenho jeito para receber prendas, para agradecer, para ter um momento dedicado a mim. Não tenho, pronto.
E não é mania, é assim, fico constrangida como se fosse empurrada para o palco e tivesse que cantar uma música para um público qualquer...
E faço para que as atenções se desviem.

Eramos 5.

Não sei que dizer mais de forma a não parecer trivial.

Não sei, porque foi mesmo bom.

Foi como se... como se fossemos todos amigos há anos e estivéssemos ali na cavaqueira porque alguém decidiu fazer um jantar.

Foi...familiar.

E acho que sim, que ao dizer isto tudo se explica.

Queria que fosse assim mais vezes.

Queria que como ali, as pessoas lidassem umas com as outras sem constrangimentos e silêncios de desconhecidos.

A minha forma de agradecimento será feita, será dita de outras formas, será.

Acho que nos últimos tempos cheguei a uma conclusão: em todos os momentos da nossa vida temos as pessoas que nesse momento são precisas... Isto é, aparecem-nos as pessoas que deviam aparecer e todas elas têm uma função. Num determinado momento é-nos colocada uma pessoa para nos ajudar nalguma coisa.

Penso muitas vezes: "Era mesmo assim uma pessoa como tu que devia estar aqui, a peça do puzzle"

Será que dá para perceber?

Acho mesmo que até as pessoas "más"/que nos prejudicam, servem para alguma coisa...

Acho que voltei ao lema de não haver coincidências.

No final do dia olho para o bilhete que me deixaram na manhã dos parabéns e... :) Fogo... :)

"Princesa, o pequeno-almoço está na mesa, podes vir"

"Toma, comprei com a Márcia e guardei um para ti"

Senti como se estivesse na minha casa e tivesse feito quase tudo para que se sentissem todas à vontade.
Sinto que... Tenho o coração cheio. Que estou bem.

E esse sentimento é bom.

Até mesmo quando a última chamada do dia a dar beijinhos de parabéns parecia a voz da minha avó. Até mesmo quando ia deixar cair a lágrima por te saudades da voz dela que já não me lembro. Sim...acho que já não lembro.

Mas lembro-me bem do som dos beijos dela.
Isso sim.