segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

RAIOS!

Só me apetece chegar aqui e dizer uma asneira!

Que se lixem os discursos parvos do que significa não sei quê, as piadas fáceis, as compras, as histórias más sobre os outros, as conversas parvas, o tempo cinzento, a porcaria das futilidades e principalmente a necessidade e ir contra elas, de ser diferente, de não querer aceitar as palavras e não as dizer porque se quer criticar, questionar, duvidar e o raio que o parta!

Chega!

Hoje não.
Hoje não queria saber de coisas tristes e soube na mesma.

Quero chorar, mas como sempre, estupidamente, não o vou fazer.
Acho que ando a guardar as lágrimas para mais tarde, talvez para as vender ou assim!

Chega!
Estou farta de pessoas que só olham para o seu umbigo e que estão tristes porque simplesmente não lutam, mas querem que lutem por elas, estou farta de pessoas que falam mal de outras pessoas e que depois falam bem e depois falam mal e depois bem outra vez!

Estou farta de ter que decorar textos que não me servem de nada na prática, de porcarias de desentendimentos e de pessoas que não se conhecem e que só dá em bosta...

Estou farta de pessoas que conduzem e que mandam mensagens ao mesmo tempo, que telefonam ao mesmo tempo, que se distraem ao mesmo tempo!
Estou farta que digam "quando conduzires depois fala comigo". Imbecis.


No fim, nada servirá para nada...
No fim tudo será para o vento, para as lágrimas, para a terra.

Estou farta.

Sinto-me a sufocar, como se tivesse alguma coisa a bloquear o ar...

Nada sai.

Nem um grito.

Quero ter uma máquina do tempo, por favor, dá-me uma...

sábado, 26 de dezembro de 2009

Titulo anónimo...

E se o (a)Amor não for perceptivel a todos?
Ou melhor: Será possivel passarmos a vida a achar que o (a)Amor é uma coisa, mas afinal não é nada disso?
Aminha última conclusão sobre este assunto (o eterno assunto), é que nem toda a gente
é capaz de amar.
Demasiado extremo? Chocante? Questionável? Mentira?
É, parece que é isto tudo...
Posso tentar explicar?
Eu não sei o que é o Amor.
Parece que quero materializá-lo demais, dizem uns, parece que se sente quando se ama, dizem outros, parece que é algo que não se explica, replicam os restantes.
No entanto, gosto de pensar noutras condicionantes, noutros "adereços" subjacentes à questão.
Portanto, tendo em conta que as tentativas de explicação por parte das pessoas
que dizem que sabem o que é esta tal Coisa, não correspondem definitivamente às minhas expectativas nem pedidos mais exigentes, digo muitas vezes:
"Acho que não é nada disso, essas coisas que dizes são palavras de outros escritores, poetas. Acho que ainda não sabes, que confundes tudo, descreves paixão, não (a)Amor." Depois venho com a ideia de que a idade que tem não lhe deixa ver para além daquilo que me diz..
Bem acho que é preciso alguma orientação aqui neste texto... Depois de aceitar que até há diversos tipos de (a)Amor, vou escolher apenas o que mais dúvidas abarca para mim. Aquele que dizem sentir pelo "sexo oposto", vá, aquele que não é pelos pais, irmãos, amigos, etc. incluindo o que há nas relações entre o mesmo sexo, a expressão "sexo oposto" é mesmo só isso, uma expressão.
Ontem vi um filme. Uma senhora disse para um rapaz "se achas que consegues colocar a pessoa de quem gostas à frente de ti próprio, então casa com ela."
Depois lá pelas tantas da noite vi outro. Uma mulher acabou com o namorado, depois de 5 anos de relação, porque "mais do que te amo a ti, amo a mim mesma".
Acho que não vou conseguir explicar a ideia inicial, aquela de que nem toda a gente é capaz de amar...
Não tem nenhuma base segura, eu própria tenho algum medo em afirmá-la, acho que há muitas experiências que provam o contrário... E, principalmente, acho que é preciso saber de que definição de (a)Amor é que estamos a falar para saber se esta ideia se pode encaixar...
Ingenuidade de criança: "as pessoas más não são capazes de amar".
Psicóloga: "as pessoas más só parecem que não são capazes de amar porque alguma coisa as magoou muito, as desviou do lugar e elas não souberam lidar com elas da "melhor maneira"."
Bem, para terminar (acho eu), so queria dizer que adoro e me divirto imenso com a cara das pessoas que, chocadissimas, me dizem:
"hã?? tu não amas o teu namorado?? então o que é que sentes por ele?? credo, coitado!! depois deste tempo todo? ainda nao o amas? então mas não queres estar com ele, não gostas dele? não estou a perceber..."
eheheheheh!
Um dia, numa destas conversas, quase que uma amiga me levou a acreditar que era amor... sim, a sério, quase que cheguei a casa e... tumba! "olha lá, chega aqui que acho que sinto uma coisa por ti" =)
Vou dizer uma coisa, acho que o tal (a)Amor é mais do que posso dar. Isto é, não me sinto ainda digna de tal coisa, ainda tenho demasiadas minuciosas partes egoistas. Não quero dizer com isto que para amar alguém temos que nos anular e fazer tudo pelo o outro, sermos o outro, deixarmos de ser nós mesmos...
Será esta a explicação?É verdade valorizo demais algo que simplesmente se deve sentir, não questionar tanto e essas coisas, levo isto a um extremo oposto do que sociedade defende.
A realidade é esta: hoje em dia, depois de um mês (tanto?), já toda a gente ama toda a gente, já tudo é belo e maravilhoso e essas coisas todas... Para mim tal coisa é impossivel. Mas depois não encontro melhor tentativa de explicação sobre este assunto se não for ao extremo da questão. Raios.
Vá, só queria mesmo dizer que vocês me fazem rir com a cara de "coitado do rapaz"...
A melhor de todas foi "já sei o que é que fazes com o teu namorado, já que não o amas... Vi num filme, e pensei em ti, vou-te esclarecer!"
Lá porque não lhe chamo isso, ou por não saber que é isso, ou lá porque vocês insistem em achar que é isso, ou porque não conseguem simplesmente ver ou perceber outra coisa que isso, ou porque se limitam a nem pensar que poderão não saber que é isso, ou sei lá porquê...
desculpem, não serei como vocês, não o direi porque os outros acham que é a lei natural, porque não há mais nada que se possa dizer, porque é chato e chocante não o dizer, ou sentir, ou pensar ou lá o que é...
Acho que não o dizer é uma questão de respeito. Isto é, sou incapaz de dizer "amo-te" (não o disse, só escrevi =) ) porque "me parece" que o sinto depois de um ano, e depois, como acontece em muitas relações, duvidar, desconfiar, pensar coisas e não as dizer, não estar atenta quando ele está triste ou perguntar como é que está, mesmo estando tudo bem, não o colocar acima das minhas minuciosas pequenas "egoistices"...
Para mim não se trata bem da palavra, mas sim do enorme compromisso em assumi-la, em fazer o que lhe está sujacente.
É uma questão de respeito sim, pelo o outro, pelos meus principios, pelas Vontades, pela Vida, caminho e Coração do outro.
Será que se percebe?
Para mim o caminho percorrido, a lista de tarefas a cumprir até se amar alguém é bem maior do que vocês me querem levar a acreditar.
A ti, meu querido, tenho a dizer que sabes como é :)
Achas que é isso que nos faz não sonhar?
Eu sonho contigo, connosco.
Tu completas o triangulo.
Basta?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Por aqui se pensa

Não, hoje não vou dizer nada óbvio.

Disseram-me a semana passada "vá, agora vais embora e vais pensar naquilo que estavamos a falar."

Que giro, há quem pague para falar com desconhecidos, eu falo à borla, mas não é por isso que falo mais...

Acho que não quero contar o que me fez vir aqui hoje.

Não, hoje não vou dizer nada óbvio.

Por isso, apenas digo que... sou má com vírgulas.

Na semana passada também alguém acordou às 4h30 da manhã para me vir buscar à rua, com um frio de congelar os ossos, daquele que nos faz deitar fumo pela boca, aquele que faz lembrar tempos de meninice, quando fingiamos que fumavamos logo de manhazinha na paragem do autocarro.

E pronto.

Noutro dia digo o que me trouxe aqui.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Mil Brinquedos por Mil Sorrisos

Esta campanha é uma daquelas que não nos custam nada!
Ofereçam brinquedos a pilhas ao Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) da ESEL (ou ESECS para o mais modernos) para estes serem adaptados a fim de serem oferecidos a instituições que trabalham com crianças com necessidades especiais.

A adaptação será feita por alunos de Engenharia Electrotécnica da ESTG.

São uns queridos =)

Os brinquedos poderão ser entregues no Crid, ou, neste caso, a mim.

Vá lá malta, nao custa nadinha =)