quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma nova descoberta

O Amor, meus caros, é algo que se tem no peito.
Nós somos o Amor.

Nós é que o temos e nós somos o que temos dentro do peito.
O resto são acessórios que vão caindo com o tempo.


Penso que o temos mas não está completo. Não está porque é demasiado nosso, talvez demasiado só nosso e que acaba por ser egoísta...
Por isso precisa do outro.

Por isso talvez os príncipes, ou o "tal" não exista, isto é, aquele que nós acharmos que completa a outra parte é que é.. não de uma forma determinista, não é "és tu e pronto!"

Mas esta ideia é melhor que outras ideias que tenho tido, porque esta não inclui só o Amor de paixão.
Inclui a família e inclui todas as outras coisas e pessoas que amamos.

Por isso... talvez a nossa parte seja assim pequenina, para que possamos amar várias coisas.

São finitas as coisas que podemos amar? Ou seja, só podemos amar, por exemplo, 20 coisas?
Não.

Porque não sabemos o tamanho do amor completo. Ele pode ser infinito, logo podemos amar infinitas coisas.

Talvez por isso se diga que não se consegue explicar, porque o infinito é difícil de explicar.

Tendo em conta que somos seres subjectivos, o que sentimos depende sempre das nossas especificidades como pessoas, das experiências, do ambiente e genética também, podemos amar coisas diferentes; por isso eu não posso dizer que não é amor o que alguém sente por alguma coisa (?).

Será?

Será que afinal não posso? raios pah...

Acho que posso se a pessoa me explicar o que sente por tal coisa como paixão, por exemplo... isto é: "ai que eu sinto borboletas na barriga, ai que fico toda nervosa, ai que estou sempre a pensar nele, ai e tal coiso..." Raios, isto é paixão... ou não é?
Para mim o amor é o estádio seguinte, ou o seguinte depois do seguinte...

Por isso é que a magia e o conhecimento do Amor do outro e consequentemente do outro, faz parte aqui do segredo. Acho que não podemos amar o que não conhecemos. Nunca conhecemos em pleno alguém, mas acho que podemos conhecer o seu Amor.


Alguém dizer: "Ela/Ele é o meu Amor" quer dizer que ela/ele é quem completa aquela parte.

Mas... o Amor pode ser um sentimento? Isto é, eu posso achar que o que me completa não é uma pessoa mas a Liberdade, por exemplo...

Será?

Bem, essa liberdade deve ter que estar materializada nalguma coisa, ou não...

Ai ai...


No fundo também importa que não tenhamos empurrado uma parte do nosso Amor para que o outro caiba... Não pode ser assim. Se não sentimos não podemos "inventar"

Nó vamos para o Amor de alguém com todos os Amores que temos no peito.

Por isso é que o Amor é tão bonito, porque eu tenho em mim o Amor que as pessoas que eu amo têm no seu Amor. Não amamos as pessoas que aqueles que amamos amam só porque essa pessoa a traz consigo, mas temo-los em nós. Amamos as pessoas como elas são e elas são o que são porque amam outras coisas e outras pessoas.
Somos o que temos no peito e nós temos as coisas e pessoas que amamos no peito.

É por isso que estamos todos mais próximos uns dos outros sem darmos conta.

Deus Ama-nos.
Deus tem-nos no seu peito.
E se amarmos Deus temos o mundo todo em nós, porque ele ama toda a gente.

E mesmo que não acreditemos em Deus, o principio é o mesmo, estamos todos ligamos, porque de alguma forma amamos alguém e esse alguém traz em si outras pessoas.

Se formos para a rua com este principio... seriamos todos mais simpáticos e compreensivos.
Atrevia-me até a dizer que seriamos mais felizes.

Porque o Amor carrega em si os outros sentimentos e deveres perante o outro. E a consciência colectiva é uma deles.

1 comentário:

  1. Opa muito baralhante mas o rafa irá perceber:)
    O importante e que o amor cabe dentro de uma bolsa e podemos levá-lo para todo lado:)
    Beijicos pukenas

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