E digo eu, que ando numa de cristã, que é de facto uma grandessíssima ideia.
Eu explico: então perdoar e ajudar quem nos é próximo (amigos, namorados e essas pessoas que "escolhemos") é fácil, todos sabemos isso, todos!
Agora expliquem como é que ajudamos uma pessoa da família, tipo tio ou primo afastado, que muitas vezes não nos dizem nada ao coração?
Simples: são do nosso sangue e não temos desculpa.
O universo deu-nos a oportunidade de ajudar alguém que precisa só pelo facto de termos uns genes ou coisa assim em comum.
Um desconhecido que passa a conhecido, uma pessoa que nos faz ser úteis e que à partida não ajudaríamos.
Se não dizemos olá a quem passa por nós na rua, a estas pessoas distantes mas da família acabamos por dizer, acabamos por tentar conhecer, acabamos por nos aproximar.
E só porque as linhas da árvores genealógica nos ligam.
O universo arranjou uma forma de conhecermos algumas pessoas que não apenas aquelas que escolhemos e eu cá acho que isso é altamente.
Depois, no final de contas, até gostamos de as apresentar e dizer "este é o meu primo" "esta é a minha tia do norte".
Claro que isto não é condição para sermos amigos para sempre, mas damos um pouco de nós a alguém que não sabemos como está.
Não é falsidade nem obrigação é simplesmente um dos efeitos que o universo lá aprontou.
Sem comentários:
Enviar um comentário
diga lá então...