quarta-feira, 9 de março de 2011

Sentiremos... Amor?

... Sentimos o Amor quando ele entra... devagar?

É uma coisa que chega mais devagar. Não nos corta a respiração, mas arrebata-nos o pensamento. Não nos tolda a razão, porque sabemos ao que vamos. E gostamos do caminho. Não faz o coração saltar do peito. Antes nos dá a certeza de que ele bate no ritmo certo. (http://girls-go.blogs.sapo.pt/)

Afasto a ideia dos pensamentos do dia.

No fundo acho que a maturidade nunca chegará tão longe em mim; acho que, se pensar mesmo a sério nisto e não só como desenvolvimento de um tema, não tenho o direito de pedir tal coisa a alguém.

Dou a liberdade para saírem porque sei que há coisas demasiado pesadas, que o futuro pode trazer a dificuldade do sentimento.


A genética está cá.
A loucura, a libertinagem, o desprendimento, a emoções fáceis... há coisas que os dias não levam, que não mudam, que o tempo, esse sacana, não muda...


E eu penso que perdoo.
E eu penso que lhe digo "não faz mal se não quiseres ficar, podes ir."

Não se sabe muito bem, mas quem vive no limbo tanto tempo, quem levou pancada sem lhe tocarem, quem cresce na incerteza do que os outros querem de si, quem aprendeu apenas a seguir com o que tem à mão, não é um revoltado com o tempo (!), não, isso não... não é frio, nem snob... simplesmente nunca espera muito dos outros, não conta lá muito com eles, mesmo que "estou aqui sempre que precisares". Sabe-se que sim, mas... na hora não se recorre a essa escolha.
Acho que é por isso que deixo ir.

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