Hoje escrevi quem era numa folha. Só para mim. Despida e nua de conceitos abstratos e complexos.
Depois apaguei.
Decidi não enviar.
Queriam que eu abrisse o coração e ao som de uma música arruaceira disse para mim coisas que até hoje só pensava.
Nunca tinha feito isto.
Disse coisas feias. Reais e pronto.
E é isto.
Ainda sou aquilo. De outras formas diferentes e mais rústicas.
Puro e duro.
Coerente?
Já acordei em cadeiras de hospital à espera de alguém, com a esperança de que a partir dali o mundo começasse a ser diferente e as pessoas não olhassem mais para mim como se eu pudesse fazer alguma coisa.
Há coisas que eu não podia ser, fazer. Só sentir.
Já fiz porcaria, da qual me orgulho =)
Foi bom estragar aquele milho todo ao senhor. eheh
E mais estrgava... se houvesse!
Escrevi o que queria mostrar. Mas depois relativisei o assunto, seleccionei o texto e "delete".
Às vezes basta ler para se saber, depois já não interessa.
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