segunda-feira, 6 de junho de 2011

E agarras-me as mãos e mostras-me o dentinho

Querido João,
a vida será como esse teu dente: tu empurras para ele cair, fazes mais pressão, sentes a dor, mas continuas... E não vês o sangue, não vês o jeito feio como isso está, só sentes.

E a vida será assim, sentir.

Sentes a dor, sentes que ele vai cair e queres que caia rápido, queres vê-lo na tua mão.
E espero mesmo, meu querido que me agarra as mãos, que tenhas alguém a olhar para ti a dizer-te para teres cuidado, a sorrir-te por empurrares algo que vai cair por si, a perguntar "está a doer, não está?".
E espero ainda que tenhas alguém a quem sintas que podes e queres dizer "gosto muito de ti" e lhe dês um beijo sentido na face.

Querido João que fazes barulhos de animais,
tu falas quando te perguntam se têm dúvidas e dizes que a Natureza é muito preciosa (deliciosa, cof cof).

Contigo descobri a magia dos m&m´s azuis e o poder das gargalhadas que eles possuem lá dentro.

Até breve*

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