quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fim do dia

Chegamos (ás vezes) ao final do dia assim.
Com a ideia de que vamos chegar a casa e vamos conversar e rir com alguém que chegou ontem.

Tenho pensado sobre a dificuldade de passar aquela invisível cortina que as pessoas, que acordam com mau humor ou apenas com aquele ar de "mais uma segunda-feira", criam à sua volta durante todo o dia.
Acho que são elas que a criam, sei lá.
Digo eu.
É assim todos os dias.
Lá arranjo tema de conversa pra desbloquear e soprar um bocadinho da cortina.
A política já não pode ser tema (algum dia o terá sido?).

É difícil porque sentimos que nós é que temos que quebrar um bocadinho o ambiente para o outro se sentir bem.

Se calhar foi para isso que nasci: desbloqueadora de cortinas invisíveis...

E eu que queria ser inventora de onomatopeias...
Acho que contar histórias inventadas a pessoas grandes não me irá dar boa imagem... até porque só as crianças acreditam nas coisas que inventam..raios...

1 comentário:

  1. e quando temos cortinas que gostavam que nos abrissem em casa e temos de quebrar outras que já sabíamos que íamos encontrar... este palco é mesmo de uma previsível imprevisibilidade! conta... conta.... conta estórias:) faz magia

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diga lá então...